terça-feira, 24 de agosto de 2010

C.P.E. Bach, Concerto para Flauta em Sí bemol, Wq 167. Flautista Aurele Nicolet

Aurele Nicolet
1º Movimento: Allegretto


2º Movimento: Adagio


3º Movimento: Allegro assai

Flautista: Aurele Nicolet
Orquestra: Netherlands Chamber Orchestra
Maestro: David Zinman

Takemitsu, Air. Flautista Aurèle Nicolet

Flautista: Aurèle Nicolet - wikipedia.org

Cuidados e Limpeza com Flauta de Prata ou Banhada a Prata

A Prata é um dos materiais mais usado para Flautas Transversal, ela permite o instrumento ter uma ótima resposta sonora, um som Brilhante, Vivo e Colorido.

Seja nossa Flauta banhada de Prata ou de Prata maciça, desejamos que seu brilho sempre esteja reluzente e para isso precisamos ter alguns cuidados no manuseio, manutenção e limpeza nos quais apreenderemos aqui.

Fragilidade da Prata.

A Prata é sensível ao enxofre, sódio, alguns ácidos e ao cloro. Esses elementos encontram-se na composição de variados produtos de uso doméstico e alimentos. Um dos maiores responsável pelo escurecimento da prata, no entanto, é a poluição atmosférica especialmente nos locais de intenso tráfego de veículos. Os gases do escapamento contêm grande quantidade de enxofre. [i]

Cuidados e limpeza básica com sua flauta de Prata Maciça ou Banhada.

- Sempre lave as mãos antes de usar a Flauta. Ao lavar as mãos você evita que elementos químicos, resíduos de alimentos e suor entre em contato direto com a prata.

- Ao término do estudo ou concerto, enxugue perfeitamente o interior da flauta com o auxílio da vareta de limpeza e um pano absorvente (tipo fralda de algodão), isso evitará que a umidade deteriore as sapatilhas e oxide o instrumento. Limpe-o por fora (de preferência com outro pano, seco e não abrasivo) para retirar o excesso de suor e gordura presentes em nossas mãos.[ii]

- Ao término do estudo, limpe e guarda a Flauta na caixa do instrumento. Nunca deixe a Flauta por muito tempo exposta, em mesas ou estantes, como vimos acima, um dos maiores responsável pelo escurecimento da prata é a poluição atmosférica. [iii]

Tome sempre um cuidado especial em não raspar as sapatilhas com o pano ao limpar a parte externa do tubo da Flauta.

Uso de produtos para limpeza da Flauta


Em casos de flautas velhas, quando já oxidada, preta, um pano seco não resolve para devolver o brilho da Prata. Neste caso o melhor a Fazer é levar ao um profissional que desmontará a flauta e usará um especifico produto de limpeza. Veja seção do site
Conserto/Ajuste de Flauta.

No entanto, para os que não têm acesso a um profissional, e aos que mesmo orientando, se aventure em limpar com produto químico seu próprio instrumento, segue a indicação do uso do produto “Silvo - Polidor de metais para Prataria e metais brancos.” Não use Kaol ou Brasso por serem mais agressivos a prata, a melhor opção é o Silvo.


Nilson Mascolli Filho

Nota:
[i] Site FazFacil.com.br
[ii] Raul Costa d'Avila, Manutenção e Cuidados com a Flauta Transversal - Clique aqui
[iii] Site FazFacil.com.br

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Golpe de Língua (simples)

Quando já familiarizado com a imissão do som da Flauta, temos que aprender o “Golpe de Língua”.

O “Golpe de Língua” é um modo de atacar um som na Flauta usando a língua como uma válvula que interrompe a passagem de ar e logo em seguida libera este ar interrompido. O Golpe de língua é semelhante ao funcionamento de uma torneira, quando fechada, ela interrompe a passagem da água e assim a água fica parada e acumulada, mas quando aberta a torneira a passagem é liberara e a água flui normalmente.

No “Golpe de Língua” nossa língua que antes em repouso, se move suavemente e sua ponta encosta contra a face interna do dente superior e logo em seguida volta a sua posição de repouso. Este movimento da língua é semelhante a movimentação da língua quando pronunciamos a silaba “T”, por isso, usamos a silaba “T” para fazer o Golpe de Língua. Vamos acompanhar a figura abaixo
1º Fase: Na primeira fase, a Língua está em repouso e o ar fluindo em direção a Flauta.
2º Fase: Na segunda fase, a Língua se move suavemente e sua ponta encosta contra a face interna do dente superior como se pronunciasse a sílaba “T”.
3º Fase: Na terceira fase a Língua retorna a sua posição de repouso e o ar acumulado, somado com ar que continua vindo da garganta, flui em direção a Flauta, produzindo um ataque no som.

É importante lembrar que a função da língua no Golpe de Língua é interromper e liberar a passagem de ar, por isso a movimento da língua não é de força, mas de suavidade e leveza. A línguas precisa sempre fazer pequenos, rápidos e suaves movimentos.

Além da sílaba "T", podemos usar a sílaba "D" para fazer um ataque mais suave.

Faça abaixo exercícios de Golpe de Línguas, este exercício faz parte da página 14 do Método Completo de Flauta de Taffanel & Gaubert.
Para continuar os exercícios, adquira o Método Completo de Flauta de Taffanel & Gaubert, Entre na seção Métodos.

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Maracangalha, Dorival Caymmi. Flautista Heriberto Porto


Flautista: Heriberto Porto - http://www.myspace.com/betoporto
Gravação: Album- Tente Descobrir- Marimbanda-20

Materiais e ligas para Flauta Por André Luiz Medeiros

Nickel Silver – esta liga não contém prata, como o nome sugere. Também conhecida como german-silver ou alpacca. É uma liga de cobre, zinco e níquel, usada principalmente em instrumentos para estudantes, por serem mais accessíveis, sem prejudicar muito as características sonoras. Alguns consideram uma liga com resultados de timbre um pouco foscos, embora outros discordem.

PCM – liga de prata utilizada pela Miyazawa, com 65% de prata e outros materiais nobres. Responde rapidamente e projeta bem o som.

Silver (prata) – usada há mais de um século, é uma escolha certa e segura para flautas. De acordo com o fabricante, tem diversos índices de pureza e apresenta liga com diferentes materiais. A prata tem ótima resposta sonora, brilhante e viva. A prata pura só é normalmente encontrada em banhos de flautas mais baratas, de nickel-silver. Resiste muito à corrosão. Coin Silver – de modo geral, 80% a 90% prata em liga com cobre. Como o cobre escurece mais rapidamente, resulta que as flautas de coin-silver são quase sempre folheadas com uma
camada de prata.

Sterling Silver – 92.5% de prata. É um metal padrão para bons instrumentos, mas escurece um pouco. A sterling-silver foi usada como metal padrão na Inglaterra do século 12, quando o Rei Henry II a importou de uma região da Alemanha conhecida como Easterling. Daí o nome.

Britannia Silver – 95.8% prata. Este material nobre é, ao que se saiba, somente usado em certos modelos da Altus [e AZUMI]. O nome vem do fato de que este metal serviu para cunhar moedas na Inglaterra, de 1697 a 1719.

Super Solid Silver – utilizada pela Sankyo e Altus em suas flautas mais caras, contendo incríveis 99% de prata.

Auromite – 14K rose-gold, fundido a um tubo de sterlingsilver. Em matéria sonora, tende ao escuro e exuberante som do ouro-maciço.

Gold Silver – composição nova de 10% de ouro e 90% de prata. Altamente resistente à corrosão. Tem o brilho sonoro da prata com um pouco do timbre quente do ouro. É um metal que resulta em flautas com uma linda sonoridade.

Paládio Rose Silver – é um material usado pela Miyazawa, com uma sonoridade similar ao rose-gold (ouro 14K). Compõe-se de prata, cobre (na mesma proporção das flautas em rose-gold) e palladium. Experimentos realizados com flautas com alta percentagem de cobre mostraram terem as mesmas uma colorida e flexível paleta sonora. As flautas de palladium rose-silver possuem muitos harmônicos e uma sonoridade sólida e estável.

Ouro – mais denso que a prata, fica mais resistente quando associado a outros metais, como o cobre. As flautas em ouro são características pelo som mais quente e escuro. De acordo com a quantidade de ouro em relação aos outros metais da liga, o ouro pode ser de 9, 14, 18 ou 24K. O ouro apresenta-se comumente em liga com o cobre, mas também pode estar associado com a prata ou outros materiais. Quanto maior a quantidade de ouro, mais quente é o som. Quando em 24K, o ouro vem em liga com traços muito pequenos de titânio, visando aumentar a resistência do material. Algumas flautas atuais são bonded, isto é, uma fina camada de ouro é aplicada sobre a prata ou outro metal. Esta camada de ouro é mais espessa que a de prata nas flautas mais baratas.

Platina – o mais denso material para flautas. De cor branca, essas flautas têm uma sonoridade penetrante e, segundo alguns, algo dura. O nome vem do fato de que quando a platina foi descoberta pelos espanhóis em 1538, chamava a atenção por se assemelhar em cor à prata.

Ródio – utilizado para revestir flautas, proporcionando um acabamento brilhante e fortalecendo qualquer material. Especialmente empregado para evitar corrosão em chaves e mecanismos. Somente utilizado pela Miyazawa.

Fibra de Carbono – material ainda experimental, usado pela fábrica finlandesa Matit. A característica mais conhecida destas flautas é terem um som muito amplo, mais forte do que o da prata, segundo testes acústicos realizados. A fibra de carbono é muito leve, além de bastante resistente. No Brasil, nosso colega Leo Fuks vem fabricando bocais em fibra de carbono.

Ebonite – material resultante da combinação de chumbo, enxofre, borracha e pigmento preto. Resistente a qualquer abuso e mal-trato, não absorve umidade e o som melhora com o passar do tempo. As flautas de ebonite foram razoavelmente usadas na 2ª metade do século 19, estando praticamente abandonadas hoje em dia.

Madeiras – largamente empregadas até princípios do século 20, hoje ressurgem do passado. Várias madeiras foram e ainda são usadas para flautas, como o cocus-wood (tipo de grenadilla; som forte e brilhante), a grenadilla (African blackwood; brilhante e um pouco menos sonora que a anterior; com o tempo adquire um som mais doce), o ebony (ébano), praticamente extinto nos dias de hoje (linda sonoridade, mas algo propensa a rachaduras e trincas) e o box-wood (madeira de buxo; som brilhante e doce.

E, finalmente, alguns materiais experimentais, como o titânio (usado pela Landell), cermet (cerâmica associada a certos metais), o bronze (utilizado experimentalmente por Jack Fraser), o aço inoxidável (usado eventualmente pela Rudall Carte desde 1935, chamado de "O Novo Metal"; corpo e pé em uma peça única; usado também no mecanismo das flautas pelo inglês Stephen Wessel), o perspex (resina acrílica transparente produzida pela Selmer nos anos 40 e 50), e o alumínio (usado na Alemanha por Uebel; os tubos eram muito espessos).

Autor: André Luiz Medeiros
Fonte: Revista Pattápio, edição: AnoXII - No 26 - Julho de 2006. A Revista já publica e está gratuita no site da Abraf. Publicado aqui com permissão do caríssimo Rogério Wolf, presidente da ABRAF.

Baixar a Revista Pattápio, edição: AnoXII - No 26 - Julho de 2006

Mais artigos na seção Artigos dos Site Estudantes de Flauta

Griffes, Poem For Flute And Orchestra. Flautista William Kincaid


Flautista: William Kincaid - http://www5a.biglobe.ne.jp/~philorch/1stChair/Kincaid.html
Gravação: 1952 Recording

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Poulenc, Flute Sonata. Flautista Julius Baker

1º e 2º Movimento:


3º Movimento:

Flautista: Julius Baker
Gravação: A TV program from the early 60s featuring Julius Baker, Vladimir Sokoloff & David Soyer (cellist of the Guarneri Quartet) in a program of the Poulenc Flute Sonata - at the time a brand new piece! - and the Villa Lobos Jet Whistle.

De Curtis, Non ti scordar di mi. Luciano Pavarotti & Solo Flute de Andrea Griminelli

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mozart, Flute Quartet, K285. Flautista María Cecilia Muñoz

1º Movimento: Allegro
2º Movimento: Adagio
3º Movimento: Allegretto

Flautista: María Cecilia Muñoz (Argentina) - www.mariaceciliamunoz.com
Gravação: Live with Symphonu Orchestra of the Radio and Television, Argentina

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Meskó Ilona, Concerto para Flauta. Flautista Zsuzsa Vámosi-Nagy

1º Movimento:


2º e 3º Movimento:

Flautista: Zsuzsa Vámosi-Nagy - www.vamosinagyzsuzsa.hu
Compositora do Concerto: Meskó Ilona - www.meskoilona.hu
Orquestra: Ventoscala Symphony Orchestra
Maestro: Meskó Ilona
Gravação: 2007

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Villa-Lobos, Assobio a Jato. Flautista Julius Baker

1º Movimento:


2º e 3º Movimento:

Flautista: Julius Baker
Gravação: A TV program from the early 60s featuring Julius Baker, Vladimir Sokoloff & David Soyer (cellist of the Guarneri Quartet) in a program of the Poulenc Flute Sonata - at the time a brand new piece! - and the Villa Lobos Jet Whistle.

C. Nicholson, Home sweet home for Flute and Chamber Orchestra (Lar doce lar para Flauta). Flautista Alena Lugovkina.


Flautistas: Alena Lugovkina - www.alena-lugovkina.com
Maestro: William Bennett
Gravação: Concert: Kings Place, London, UK, June 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

W.F. Bach, Duets for two Flute No.4 in F major. Flautistas Juliette Hurel & Benoît Fromanger


Flautista Juliette Hurel - http://www.juliettehurel.com/
Flautista Benoît Fromanger - http://www.benoitfromanger.com/
Gravação: 2008 - 13ème Flâneries de Reims

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terça-feira, 3 de agosto de 2010